COMISSÃO DE INOVAÇÃO EM SAÚDE

CIS

Coordenação: Luis Sergio Castro e Silva e Ricardo Meireles

O Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil é um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo, planejado para atender uma população de mais de 200 milhões de habitantes. Mas a enorme demanda tornou o mercado brasileiro um negócio muito atraente também para a iniciativa privada. Consultas, ações preventivas, exames, tratamentos e medicamentos movimentam uma indústria de cifras vultosas. De acordo com as estatísticas mais recentes disponíveis da Conta-Satélite de Saúde Brasil do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o consumo de bens e serviços de saúde no País atingiu R$ 546 bilhões no ano de 2015, com tendência de alta.

O cenário, extremamente promissor para a oferta de novas soluções, tem propiciado o desenvolvimento cada vez maior de healthtechs – startups que usam a tecnologia para gerar produtos e serviços inovadores no setor, seja na prevenção, diagnóstico ou tratamento. Investidores do mundo todo têm olhado com atenção para elas. O mercado de Health Tech, que já uma tendência global, ganha corpo no Brasil.

No Canadá, o ambiente favorável permitiu o estabelecimento de uma forte cadeia de provimento e inovação na área da saúde. Investimentos em pesquisa, parcerias entre universidades e empresas privadas, e incentivos do governo

permitem o desenvolvimento e implementação de novas soluções. Muitas delas poderiam ser enriquecidas em estudos conjuntos com o Brasil e aplicadas com sucesso em seu enorme mercado. Igualmente interessante seria levar para o ambiente canadense as descobertas brasileiras. Há, ainda, a possibilidade do intercâmbio de informações e o fornecimento de matérias-primas para a indústria farmacêutica.

Essas muitas pontas da cadeia vêm sendo aproximadas desde o ano passado com a criação da Comissão de Inovação em Saúde (CIS) da CCBC. Formada por médicos, farmacêuticos, pesquisadores, advogados, especialistas em regulamentação e empresas do setor, a CIS promove encontros periódicos para discutir o cenário e levantar as oportunidades dos mercados canadense e brasileiro. O estímulo ao incremento das relações bilaterais na área também acontece por meio da participação em feiras, congressos e a organização de seminários e eventos diversos. Paralelamente, são produzidos conteúdos especiais por meio de publicações exclusivas, abordando temas relevantes, como, por exemplo, a atual discussão em torno do uso medicinal da planta cannabis e os progressos nas pesquisas de terapia gênica.

Para mais informações da CIS

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