Durante a pandemia da COVID 19, as empresas tiveram que passar por mudanças extremas, que provocaram a reestruturação dos cenários do mundo do trabalho afim de que se ajustassem à uma situação inédita. As empresas que antes não ofereciam a opção de home office foram obrigadas a adaptar-se em um curto período de tempo, para não perderem seu lugar no mercado. Enquanto essas se adaptavam ao “novo normal”, as ameaças à segurança cibernética tornaram-se proeminentes.

Constata-se, também, que o ambiente doméstico necessita de segurança. Um relatório da Deloitte resume muitas estatísticas destacando o aumento de ataques cibernéticos durante a pandemia: entre os números alarmantes, uma pesquisa da empresa de segurança de e-mail Tessian afirmou que 47% dos indivíduos caíram em golpes de phishing enquanto trabalhavam em casa. Isso reforça, ainda mais, a ideia de que o erro humano é a principal causa da ocorrência de violações de dados.

Com o progresso alcançado em todas as áreas da Inteligência Artificial, não é de se admirar que as ferramentas que ameaçam a segurança cibernética estejam se tornando mais sofisticadas. Em uma área específica, como a do Processamento de Linguagem Natural (PNL), os pesquisadores desenvolveram ferramentas capazes de criar um spear phishing eficaz, tal qual o GPT-3 da Open AI. Diante desse panorama, percebe-se a necessidade urgente de priorizar a conscientização a respeito da segurança cibernética e torná-la um processo adaptativo contínuo de modo que seja possível acompanhar a evolucão no campo da Inteligência Artificial.