COMISSÃO DE DIVERSIDADE

CD

Coordenação: Esther Nunes e Raphaelle Lapierre

A discussão sobre a diversidade em suas mais diferentes formas no ambiente corporativo tem se intensificado nos últimos anos, com o desenvolvimento e incorporação crescente de políticas de inclusão por parte de empresas, organizações e governos. O Canadá tem ocupado uma posição de vanguarda nesses debates, promovendo leis e incentivando a aplicação de práticas inclusivas não apenas na estrutura governamental, mas também no mundo corporativo. Atualmente o Senado canadense discute uma lei que propõe mudanças na legislação corporativa, e estabelece a adoção de políticas de diversidade nos conselhos de administração das empresas do país.

No Brasil, a questão da diversidade é um tema bastante presente, e existem hoje várias iniciativas e movimentos organizados da sociedade civil que buscam discutir políticas de diversos temas. O país sempre recebeu muito bem os imigrantes de outros países, o que faz também do Brasil um destino para o recebimento de refugiados de diversas partes do mundo – o que acaba fortalecendo esse aspecto de diversidade na sociedade.

Atenta à importância do tema, a CCBC instaurou a Comissão de Diversidade (CD), com o objetivo de promover e estimular a discussão do assunto no âmbito empresarial. Além disso, a CD desenvolve projetos que contribuem para aumentar os níveis de inclusão de grupos socialmente vulneráveis entre as empresas associadas. Por meio da realização de encontros mensais, são compartilhadas experiências e informações, levando em conta o grau de êxito do setor corporativo do Canadá em desenvolver e aplicar políticas dessa natureza. Também são organizados seminários periódicos, palestras e clippings de notícias.

Um ponto que se torna mais evidente com os debates em torno da diversidade promovidos pela CD é o de como a adoção de políticas inclusivas contribui, de forma considerável, para os ganhos financeiros e reputacionais das empresas. Um estudo da consultoria McKinsey já apontava em 2015 que as corporações que se comprometem em adotar políticas de diversidade são mais lucrativas. Elas são mais capazes de atrair e reter talentos, de formar lideranças e de ter um processo de tomada de decisões mais eficiente. Além disso, são mais competitivas, em razão dos ganhos em termos de reputação. Também dispõem de mão-de-obra motivada e, com isso, são mais propensas a serem bem-sucedidas financeiramente.

 

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